Recorro ao termo infectário, usado pelo camarada Hugo Silva, para um desabafo sobre a vida dos pais que colocam o filho, pela primeira vez, num infantário.
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Anda este mundo e o outro preocupado com a covid-19 e a nova variante ómicron do SARS-CoV2, mas a mim preocupam-me mais aquelas mensagens da educadora: "Há um vírus respiratório na sala 3. Estejam atentos aos sintomas, porque já há uma menina internada"; "Há casos de gastrite. Estejam atentos aos sintomas"; "Há registo de um caso de síndrome mão-pé-boca". Como é natural, o meu filho apanhou isso tudo e mais alguma coisa. Começo a pensar que em vez de ir ao mercado de Wuhan novamente para investigar a origem do vírus que há dois anos nos massacra, mais valia começar pelas creches, infantários e escolas, verdadeiros infectários prontos a criar a próxima grande crise.