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A morte do jornalismo é todos os dias anunciada: redes sociais que “informam”, tentativas de descredibilização, a primazia dos projetos individuais mas pouco abrangentes e que, muitas vezes, não fazem o contraditório, redações curtas e sem dinheiro, tentativas de instrumentalização por figuras sombrias... Mas o jornalismo é necessário e os meios de comunicação saudáveis são precisos para pôr em causa o poder, para colocar a realidade em perspetiva ou até para nos dar sentido de comunidade. Por muito que custe a alguns aceitar isto, é uma verdade inegável e uma democracia só é saudável com jornalismo pujante. Só jornalistas, do Expresso e da SIC, conseguiram descobrir o que a Entidade Reguladora da Comunicação e o Parlamento não conseguiram: Álvaro Sobrinho é um dos investidores do World Opportunity Fund, que quase destruiu esta casa. Longa vida ao jornalismo.