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É pena que o líder da Juventude Socialista prefira fazer um frete ao seu partido a ficar ao lado da sua geração. Entre o tempo que podia dedicar a encontrar soluções para os problemas que a Federação Académica do Porto há muito vem denunciado na sua mensagem, prefere tentar diminuir a FAP como mensageira e opta pela chicana política.
O Estado não se tem chegado à frente, nem tem feito a sua parte. No Porto e na nossa Academia não nos limitamos a denunciar, também procuramos soluções verdadeiras e concretizamo-las. Mais líderes juvenis podiam seguir este exemplo.
No fundo, o que nos distingue é isto mesmo: enquanto a FAP se preocupa com a sua geração, outros estão mais apoquentados com a sua eleição. Ainda vão a tempo de mudar, pelo que, desde já, desafio o líder da JS a associar-se à FAP na busca de respostas, para que os jovens tenham direito ao futuro no país que os viu nascer, crescer e formar.
Na FAP há mais vida além das eleições. O nosso desígnio é que essa vida, a dos jovens, seja realizada com dignidade e esperança no futuro. Esse é o nosso foco e é, para isso, que trabalhamos afincadamente. Dentro das nossas limitações, podemos dizer que já temos obra feita. É exemplo disso a residência estudantil da FAP, de portas abertas, mesmo sem financiamento do Estado central ou comunitário. Mas, nem todos se podem orgulhar disso e, como tal, usam expedientes de retórica para mitigar a ausência de trabalho.
Porém, como referi, o nosso foco são as jovens gerações. Não nos melindramos com facilidade. Juntem-se a nós para encontrarmos as melhores soluções. Afinal, este desafio deve convocar todos, sem exceção, porque este partido está acima de todos os partidos.