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A fragilidade da vida é dos conceitos mais perturbadores que me ocorre enquanto ser humano consciente da sua insignificância no universo. Esta "casa" já cá estava à nossa chegada e continuará a estar no momento do nosso fim. Somos efémeros - pelo menos para já - e essa característica leva-me a encarar a vida com tanto respeito que a ideia de simplesmente apagar uma existência me arrepia. Penso muitas vezes nisso na estrada. Caramba, os carros não deviam ter ângulos cegos. Matar por diversão, pelo facto de termos dinheiro a mais no bolso, está ao nível da loucura. Mas as autoridades italianas estão a investigar pelo menos 100 pessoas, de vários países, que terão pago avultadas quantias para participar num "safari humano", matando civis em Saraievo, durante o cerco de 1992. O que dizer?

