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Os canais de TV, por regra, dão as mesmas notícias ao mesmo tempo mas “adornadas” à sua maneira. Chamam a isso informação, mais ou menos “em cima da hora". É evidente a falta de qualidade deste tipo de “concorrência” e, muitas vezes, o rigor do noticiado.
Os políticos, embora em regra não gostando, fazem a sua atividade a partir deste “jogo de interesses” e o “mexilhão”, sempre o mesmo, organiza o seu pensamento (e o voto) em função de tal “negócio”, que interessa a quem vive do jogo de sombras em que se está a transformar a nossa vida política e cívica.
Na raiz do nosso futuro político e socioeconómico está, na “mesa mediática”, a birra sobre o futuro Orçamento, em que o PS, líder da Oposição mas sem nada a ter com os restantes, de esquerda, “esquerdelhos” e de direita até ao extremo, ameaça votar contra. Erro político como já foi alertado o seu líder, que não é por aí que chega ao poder nacional. A responsabilidade pelo futuro do país é tanto do Governo como de quem pode ser alternativa, nada tem a ver com “geringonças” que tiveram o seu caminho mas não voltam, pelos parceiros e liderança.
Para dizer que o Mundo e a Europa não são os mesmos, Portugal também não é e haverá questões novas a discutir e com repercussões internas que só este “centro político” e social terá na mão as respostas necessárias, que devem atender ao todo social e económico do país mas não depender de radicalismos.
A informação terá nisto papel fundamental e, sabendo embora os interesses económicos que lhe estão por detrás, não pode “cavalgar” somente o “cifrão”, pois a raiz e os compromissos têm também regras a respeitar e o Jornalismo não é “produto de ensacar na candonga de feira”.