Após mais uma exibição de alto quilate do meu clube, resolvi debruçar-me sobre o futuro próximo de alguns jogadores - digamos - dispensáveis.
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Gilberto: guru motivacional ou life coach. Afinal, se este rapaz conseguiu ser futebolista profissional, qualquer um pode almejar o mesmo feito. Mesmo coxo, pergunta o leitor. Sim.
Nuno Tavares: JJ diz que é o "futuro lateral-esquerdo da seleção". Mas, arguto como é, não referiu de que país (nem em que modalidade).
Jardel: arranjem ao homem um contrato nas Arábias, pá. É indecente, em vez dum jogo de homenagem, obrigarem o desgraçado a uma época inteira de despedida.
Gabriel: imagino-o com uma barriga maior do que a minha, em futuras peladas, a fazer o papel de gajo que eleva a fasquia da jogatana porque todos os outros comentam em surdina: "Man, aquele gordo jogou no Benfica, "tás a ver?!".
Everton Cebolinha: é empandeirá-lo o mais rápido possível, pelo preço que custou, a um clube de um qualquer país que não acompanhe a Liga portuguesa. Ou seja, França, Espanha, Alemanha, Itália ou Inglaterra.
Chiquinho: quando alguém finalmente inventar a máquina do tempo, ele pode sempre viajar até 1971 e tornar-se porteiro do Maxime.
Pizzi: sinceramente grato por tudo, mas se o Tottenham der 15 milhõezinhos eu próprio faço o embrulho e levo em mãos, OK? Combinado.
Darwin Nuñez: antes que rebente os joelhos pela quinta vez, ou a nossa paciência pela 17.a, é implorar ao Mendes que o impinja ao Wolverhampton.
Jorge Jesus: não é jogador mas podia ser. De hóquei. Pelo menos adorava pôr-lhe uns patins.
A subir
Benfica vence com lance insólito na área do adversário, uma absoluta raridade. Diz que se chama "penálti".
A descer
Está-se mesmo a ver alguém pagar 20 milhões por Odysseas, um guarda-redes a desvalorizar semana após semana.
*Adepto do Benfica