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Entre os dias 8 e 17 de janeiro de 2025, o Benfica jogou com Braga, Sporting, Farense e Famalicão. Nove dias apenas separaram estes quatro jogos, relativos a três competições diferentes e que resultaram em três vitórias, uma final ganha e um troféu conquistado. Estes mesmos nove dias lançaram definitivamente Schjelderup e Barreiro como jogadores da primeira equipa, confirmaram Tomás Araújo como um central que pode jogar a lateral e mudar o jogo da equipa, Trubin como um guarda-redes fiável e uma equipa que voltou a pressionar os adversários como o fazia quando Bruno Lage regressou. Verdadeiramente notável para quem há nove dias apenas estava “debaixo de fogo”, depois de duas derrotas consecutivas, e a enfrentar uma desconfiança generalizada. Escrevi aqui que o mês de janeiro, não sendo decisivo, seria importante porque teria muitos jogos, de todas as competições (e o Benfica é a única equipa portuguesa que ainda pode ganhar todas...) e coincidiria com o sempre desestabilizador mercado de inverno. Como ainda vamos a pouco mais de meio do mês, importa recordar, agora que tudo parece bem e que nem Di María nem Aursnes parecem insubstituíveis, que a euforia é tão traiçoeiramente efémera como a descrença e estar preparado para o muito que aí vem. A começar já pelo Barça, capaz de golear o Real, mas que na La Liga dista cinco pontos do já “goleado” na Luz Atlético de Madrid.…É caso para dizer nem nove, nem noventa...