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Já se sabia que não ia ser fácil, mas a transição de poder no F. C. Porto está ser um processo complicado, a fazer lembrar o estereótipo de uma novela mexicana de quinta categoria. E os ingredientes estão todos lá: o patriarca abandona a liderança dos negócios de família e tudo parece estar a desmoronar. Descobre-se que por detrás de sinais de riqueza estavam cofres vazios; zangam-se os primos que tentavam ficar com um quinhão maior; há uma nova paixão à vista, que desestabiliza a trama já complicada da história; formam-se barricadas e há acusações de parte a parte. No fim, mesmo não sendo seguidor de futebol, há uma certa tristeza com uma saída pela porta pequena de quem deu muito ao clube e preocupação com o futuro de uma instituição que no pendão leva o escudo da cidade que na história deu o nome a Portugal.