Corpo do artigo
Difícil fugir ao tema da semana que, num ápice, levou as pessoas a esvaziar os supermercados e mercearias, para além de todo o frenesim que fez perceber que o confinamento foi um passeio no parque comparativamente a um novo mundo sem energia elétrica. Ainda não há causa oficial, e, ao contrário do romantismo do dia seguinte, onde ouvi muita gente a dizer que se tratou de um momento maravilhoso, que até serviu para juntar famílias num churrasco na sala de reuniões do condomínio, não gostei da experiência. Não sei o que aprendemos com o apagão, mas seria fundamental que quem de direito tomasse as medidas necessárias para que Portugal fosse autónomo no ramo da energia. Parece-me elementar, mas vejo pouca gente preocupada.
Venha a bola e já ninguém se lembra do apagão. A Liga entra nas três últimas jornadas e Bruno Lage referiu que quando chegou ao Benfica, o espanhol Carreras era considerado um flop e que agora está associado ao Real Madrid e Atlético de Madrid. Não sei se o interesse é assim tão real, mas é verdade que Carreras, efetivamente, parece agora outro jogador. Não será, certamente, só mérito de Lage, mas este é um dos bons exemplos da influência que um treinador tem no crescimento de um futebolista.
Jorge Jesus é um dos que tem essa fama e boa imprensa, de fazer crescer os jogadores, mas esta última experiência na Arábia Saudita é que tem sido um flop. É esta a alternativa que o Brasil procura? Não quero acreditar.