O meu filho não faz a mais pequena ideia de quem foi Luís Filipe Vieira.
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Desconhece nomes como Celis, Vera, Fariña, Bergessio, Roberto, Emerson, Cortez, Luis Felipe, Funes Mori, Meité, Leite, Wass, Zivkovic, Mora, Kardec, César, Agra, Ailton, Candeias, Patric, entre largas-mas-largas dezenas de outros que obrigariam ao término da vida de muitas árvores e a uma edição especialíssima do JN. O meu filho não sabe que uma auditoria foi prometida para outubro e que - soube-se em janeiro - parece ter consistido na singela análise de três (!) contratos. Só neste capítulo, há mais uns meros 55 - até ver - para analisar. Não faz a mais pálida ideia de que, no último ano e meio, o SLB violou estatutos, fez desaparecer urnas, borrifou-se nos pedidos de sócios, e gastou qualquer coisa como 140 milhões de euros em "reforços". O meu filho, ao contrário do extenso rol do progenitor, odeia apenas duas coisas: sestas e aquele momento em que a paparoca acaba. Desconhece que a actual Direcção tem gente que almoça com o ex-presidente arguido, outros que assumem assinar sem ler, fulanos apanhados em escutas a maldizer supostos camaradas, sicranos que fazem gala de pagar luxos e o diabo a quatro com dinheiro do clube. Não tem qualquer noção dos odiosos "bots" que pululam nas redes sociais e dos cartilheiros avençados por mais dinheiro do que aquele que se paga a profissionais de futebol por muitos clubes da 1.ª Liga.
O meu filho tem um ano. E o melhor do Mundo são as crianças. Deus o conserve na ingenuidade e na inocência por muito tempo.
Ponto positivo: A águia Vitória recusou-se a alinhar na macacada circense do costume e foi sentar-se junto do pouco que se aproveita. Adeptos.
Ponto negativo: Antigamente roubava-se. Agora rouba-se e, graças ao VAR, até mostram como. De vários ângulos.
Adepto do Benfica