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Nesta semana, Benfica apurou-se para os oitavos de final da Champions pela terceira vez nos últimos quatro anos, mantendo-se como a única equipa portuguesa com a possibilidade de vencer todos os troféus em que está envolvido, “despachou” um sempre aguerrido Boavista com uma facilidade que não se antevia (recorde-se o que fez em Alvalade) e aproximou-se do primeiro lugar no campeonato. Fê-lo depois de lesões graves de dois potenciais titulares e com a ausência de jogadores como Di María, Florentino e Barreiro. Nestes jogos, os reforços de inverno, que tanto tinham sido criticados, revelaram-se fundamentais e houve ainda espaço para lançar jovens como Leandro, Félix e Prioste, que mostraram qualidade e temperamento para estes “voos”. Ganhou, assim, mais jogadores quando parecia ter menos e mostrou, como aqui escrevi na semana passada, que tem plantel para lutar por todos os títulos. Na terça-feira, frente a um excelente Mónaco (vamos todos ouvir falar muito de Akliouche) soube resistir e, dias depois, só com cinco dos habituais titulares, só não goleou um Boavista reforçado porque encontrou um Vaclik do “outro mundo.” Agora que, infelizmente, Porto e Sporting foram eliminados das competições europeias, o Benfica terá de se habituar, a começar já com Braga e Barcelona, a fazer mais com menos. Menos dias de descanso, menos foco numa só prova e, no caso do Barcelona, menos orçamento (espera-se, nada mais que isto). Acreditemos todos nisso porque, juntos, o menos pode ser mesmo mais.
*Adepto do Benfica