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Então é assim: 1208 Rebelião urbana no Porto. 1238 Conflito com o Bispo. Ex-comunhão da cidade. 1300 Resistência popular contra a Mitra. 1336 Sítio da cidade pelos castelhanos, desbaratados pelos portuenses. 1341 Expulsão do Bispo. 1345 Interdição da cidade. 1384 Reacção à invasão das tropas galegas. 1457 Conflito Bispo-cidade. 1475 Motins contra o fidalgo instalado no Porto. 1502 Luta contra a abolição da exclusão de fidalgos. 1588 Revolta contra imposições castelhanas. 1592 Motins contra Filipe II. 1623 Revolta contra o imposto das maçarocas. 1632 Tumultos populares e incêndio da Relação. 1637 Adesão do Porto às alterações de Évora contra Castela. 1639 Os Vereadores encabeçam a reacção às pressões fiscais. 1661 Motim do papel selado. 1757 Motim dos Taberneiros contra o monopólio pombalino. 1808 Insurreição contra os franceses. 1820 Revolução Liberal. 1828 Revolta contra o Absolutismo. 1832/33 Cerco do Porto. 1836 Motim dos Marceneiros. 1843 Tumultos contra os impostos. 1846 Revolução da Patuleia. 1854 Motim contra o preço dos cereais. 1856 Revolta do Porto, início da Regeneração. Revolta contra o preço do pão. 1868 Revolta contra a Reforma dos Impostos. 1891 Revolta Republicana. 1901 Motins do caso Calmon. 1927 Revolta contra a Ditadura Militar.
Do ADN portuense faz parte a aversão a tiranetes, ditaduras, injustiças, arbitrariedades e ofensas. A defesa das liberdades, o respeito pelo direito colectivo. Por isso, o acto de vandalismo perpetrado contra o Memorial dos Mártires do Movimento de Língua Materna Bangla, constitui uma ofensa à história e ao carácter da cidade.
Escritor