Corpo do artigo
Os núcleos urbanos estão marcados por obras, algumas a granel, por proximidade de autárquicas e necessidade de mostrar serviço. É um hábito da política que pouco ajuda as populações e traz inconvenientes funcionais, em alguns casos, complicados, mas que se há-se fazer, os políticos pensam todos assim...
Não refiro o Porto, onde algumas obras, como o metrobus da Boavista, estão executadas e à espera que cheguem veículos, enquanto o trânsito na via se complicou. Refiro outras cidades, sobretudo onde as próximas autárquicas podem ser mais disputadas, em que se abrem frentes de obras que o bom senso recomendaria serem mais bem pensadas.
Todos prometem o mesmo, “mundos e fundos” em que já poucos acreditam e isso é mau, pois o descrédito aumenta e o futuro não se faz assim, sem confiança em quem nos governa. Esta é a dominante atual do país e isso não ajuda a governação e a democracia, pois sem participação ativa dos cidadãos na vida pública e identificação com quem os governa, os caminhos de transformação das urbes, governantes e governados na mesma frente e empenho, não serão possíveis, ou seja, a Democracia fica fragilizada.
O trânsito sofre os percalços das obras e tem consequências na opinião de quem, muitas vezes, não vota onde ele mais o perturba, mas conta quando os espaços metropolitanos são parte duma ideia conjunta em que todos vivem e a sua harmonia funcional é necessária ao bom funcionamento coletivo. Assim se faz o nosso Futuro!