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"Marcelo espera", "Marcelo reafirma", "Marcelo deseja", "Marcelo considera", "Marcelo adverte", "Marcelo diz", "Marcelo realça", "Marcelo felicita", "Marcelo visita", "Marcelo acha", "Marcelo não acha", "Marcelo compara", "Marcelo evita", "Marcelo não comenta", "Marcelo vai", "Marcelo destaca", "Marcelo admite", "Marcelo procura", "Marcelo nomeia", "Marcelo elogia". Admito, caro leitor, que tenha ficado cansado depois de ler o início deste primeiro parágrafo, que junta títulos de notícias de apenas dos últimos dias, mas é certo que o presidente da República não suou nem uma gota. Marcelo Rebelo de Sousa, o Imparável, levou o significado da expressão "presidente no ativo" a mais alto nível, cada vez mais perto do ritmo de um atleta de alta competição a treinar para os Jogos Olímpicos. Se Cavaco quis exercer uma "magistratura de influência", Marcelo decidiu-se por uma "magistratura de efervescência".
Nos EUA, Donald Trump foi durante várias temporadas o protagonista de um programa de televisão em que se deliciava a despedir os concorrentes. Enquanto isso, em Portugal, Marcelo Rebelo Sousa esteve anos na TV a divertir-se a avaliar e a demitir governos. Agora é presidente e tem poder para desfazer o Executivo quando bem entender. Comparado com Marcelo, Trump é um menino.