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Conheço a Pamela Anderson dos posters que o meu primo Toni tinha na parede do quarto, das inúmeras histórias que ele contava dela, e de seguir a série “Baywatch” como se fosse uma espécie de Santo Graal. Aliás, as “Marés Vivas” passavam do ecrã para as ruas do Bairro do Farrobo, onde fazíamos do pátio da senhora Rosa o posto de vigia dos nadadores-salvadores mais bonitos que já existiram. Para mim, a Pamela sempre foi e é uma memória muito feliz de infância. Esta semana, quando voltei a vê-la numa fotografia sem maquilhagem, recuperei todos esses momentos bons, mas não só. Aos quase 60 anos, num “novo capítulo”, a atriz vai muito além dos atributos pelos quais ficou conhecida. Num mundo que se ilumina em demasia com blush e purpurinas é refrescante ver alguém como a CJ afirmar que se viu livre da personagem que criou ao longo do tempo.