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Agora que os ânimos acalmaram sobre o Francisco, uma reflexão mais a frio. É certo que o jesuíta esteve próximo dos crentes e teve intervenções de relevo em áreas como a crise migratória e a pobreza. Foi uma figura simpática e com o dom de comunicar com o rebanho. Mas foi assim tão aberto como se faz crer? Fez mesmo alguma mudança estrutural? Cumpriu os mínimos olímpicos, ao ter uma atitude humanista de não querer julgar os outros. Mas a Igreja mudou sobre a comunidade LGBTQA+? Não me parece. Aliás, enquanto muitos recordavam a frase “quem sou eu para julgar?”, lembrava-me de outras duas expressões que tiveram menos eco: “o ambiente de paneleirice no Vaticano” e "já há demasiadas bichas", quando falava sobre seminaristas. Afinal, em que ficamos?