Os partidos reclamam muito da fraca vontade dos jovens para se juntarem ao mundo da intervenção pública e de debate social, sem olharem para o próprio umbigo. Os dedos só ficam apontados ao estilo gatilho para o lado de fora, mas os casulos de formalidades obsoletas que protegem estas forças são uma barreira altamente condicional a essa mobilização. Não apaixonam porque não são reais, são gravatas suspensas em palavras rodeadas de tanta burocracia quanto a linguagem da fiscalidade. Ora, é tudo isso que afasta as pessoas reais dos políticos, pelo menos, dos que não se apresentam "humanos" como Jacinda Ardern, primeira-ministra demissionária da Nova Zelândia. A política tem de ser real, de vestir-se de carne e osso, como fez esta política, que usou a normalidade como arma. Nestes tempos, não há lugares a pedestais, nem senhores.
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