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João Soares, que tem “berço político, social e cultural e sem papas na língua”, veio alertar para o “bullying político” que alguns no PS, o nosso Partido, estão a fazer sobre José Seguro, ex-líder e potencial candidato a presidente da República.
Um deles, “comprado pelo PS em segunda mão”, Augusto Santos Silva, que lhe permitiu chegar a 2.ª figura do Estado, envergonha os socialistas da “velha guarda” habituados a respeitar seus líderes mesmo discordando pontualmente. Não sei quem será o candidato apoiado pelo PS, é cedo para esta disputa e há outras tarefas a desempenhar antes disso, o futuro próximo e mesmo distante não será fácil e não é com “vaidades ou interesses pessoais” que lá chegaremos, a “classe política” está desgastada e terá de arrepiar caminho, entre nós como responsáveis diretos, embora o problema seja mais alargado e complicado.
Para dizer que o jovem líder socialista não pode ir em certas conversas de quem só zela interesses pessoais, pensa nos seus interesses e não da coletividade, os cidadãos que elegem e ficam escandalizados com certas desfaçatezes. Lugares políticos são de representação e não empregos, exigem desempenho claro e responsável, e, julgando alguns que os cidadãos não percebem isto estão enganados, é o momento de “abrir os olhos”, pois a insatisfação é grande e os caminhos de saída perigosos. Sabe disto João Soares, que acompanho uma vez mais no alerta feito, pois a Memória é base do Futuro e o respeito pelo passado base da Cultura que desejamos venha a marcar a vida coletiva dos nossos descendentes.