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De uma coisa não restam dúvidas: esta época de incêndios demonstra que a pré-época voltou a ser mal planeada. Mais um ano com quase nada feito para evitar que, mal as condições fossem minimamente propícias, os fogos florestais atingissem proporções gigantescas. E o folclore político? Acusações, comissões, pedidos de demissões, muitos ões gastos sem chegar àquele verdadeiramente necessário: soluções. E coragem para as implementar atempadamente, na tal pré-época, porque, se nada for feito, os bombeiros e os salvíficos meios aéreos serão sempre insuficientes. A prevenção é sempre mais produtiva do que a reação. Houvesse dinheiro para uma contratação milionária e, na próxima pré-época, bem poderíamos bater a cláusula de S. Pedro. Com tanta inoperância e incompetência - e infelizmente a retórica política atual não augura nada de muito positivo para o futuro -, só a perícia (e boa vontade) deste craque poderá evitar que as condições atmosféricas transformem outra vez o país num fósforo em 2026. É uma questão de arranjar o contacto do Jorge Mendes e começar a tratar disso.