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Um menino de 10 anos caiu e partiu uma perna enquanto jogava às caçadinhas no recreio de uma escola em Braga. A mãe não só reivindicou uma indemnização de 60 mil euros ao colégio, alegando falta de proteção, como pretendia que aquela brincadeira fosse declarada "perigosa" porque envolvia "crianças a correr". Os tribunais não concordaram. É pena. Além de proibir as crianças de correr, também podiam proibi-las de falar alto e de andar ao sol sem chapéu. Ficavam sempre em casa, quietinhas e muito protegidas, de telemóvel nas mãos. Proibia-se também que andassem de bicicleta, patins ou skate; de comer gelados porque são muito frios e rebuçados porque são muito doces. Mas, acima de tudo, devia-se era proibir que as crianças tivessem mães parvas.
