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O PS deu um trambolhão que o seu líder demissionário começou a preparar há muito tempo atrás, com a geringonça.
A “esquerdização” do partido começou aí e PNS quando assumiu a liderança reforçou o caminho, criando a ideia que seria suporte de alternativa de Governo com gente que já não estava cá. Resultado deu o esperado, demissão do líder e partido “órfão” desabituado a estas situações. JLC, oposto a tudo isto, surge como “solução mágica” fora de tempo, e para tal deve estar preparado.
A sociologia política do país não é a mesma e da sua base social também, JLC é um quadro com experiência política, académica e social, empenho cívico diferente do que tem gastado o PS nos últimos tempos, cordato, dialogante e sensato, deveria ter sido líder há tempos, mas só agora “todos o querem”. Primeiro “alçapão” que deve evitar, pois a solução de liderança partidária não se resolve assim, precisa de passar por análise dos caminhos andados e diálogo com quem conhece e tem ligações com o tecido social, económico e cultural e não procura “emprego nas jotas” ou benesses daí derivadas.
O país não está bem e a “máquina pública” pior, o PS tem passado de “serviço público” como ninguém e JLC conhece isso, tem experiência e compromisso sério, sabe o que todos precisamos e, embora tenha na casa gente a “chutar para a própria baliza”, será capaz de abrir a janela e respirar ar de fora, aquele que os portugueses precisam e merecem e o PS terá de continuar a alimentar.
Que pode prestar bom serviço ao país com o que já disse não se duvida, promete estabilidade serena e responsável o que precisamos e compromisso com boa governação, aquilo que o bom senso histórico do PS sempre assegurou no Poder ou Oposição e quem governa não pode ignorar. Bom percurso, embora difícil, JLC! Atenção AD, não deitem tudo a perder!