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A campanha eleitoral em curso tem tido muitos debates televisivos e radiofónicos. Não será por isso que a informação e debate de ideias terão ficado longe dos cidadãos eleitores.Contudo, sou dos que duvidam se os portugueses sairão com mais confiança no Futuro pós-eleitoral. Fica claro uma coisa, temos lideranças políticas frágeis e propostas para fazer avançar o País pouco consistentes, ou seja, temos grandes preocupações sobre o nosso futuro e da Europa a que pertencemos. Que está em guerra e à qual não nos podemos furtar e sofrer consequências como se fossem iguais para todos.
É preciso mudança, de visão, compromissos e tolerância mútua, é precisa Coragem para mudar caminho, acordar compromissos geracionais, fazer da Política “serviço público” e não modo de emprego, para muitos entrada no mercado de emprego sem habilitações ou provas dadas. Tudo isso os portugueses já perceberam e não querem continuar a pagar os custos, pelos filhos e netos que veem o horizonte sombrio.
Iremos decidir, às portas dos 50 anos de Abril, se os cravos floriram com o mesmo entusiasmo e força e os portugueses ainda conservam o empenho nos canteiros da sua floração, pois o clima é outro e outros também os jardins da Europa e do Mundo. Por onde estamos habituados a andar, como emigrantes de todos os tempos, cada vez mais, mas sempre conservamos no Coração esse apego de raízes à terra de nascença, que, convém lembrar, também se perde neste mundo de novas tecnologias e novos desafios.
País na encruzilhada como estamos, merece reflexão mais profunda que o simples voto embora este seja essencial, saber da sua utilidade e da coragem de quem tem de gerir o “dia seguinte”, que não será fácil, nem ficar “tudo como dantes”.