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A comemoração do Dia do Pai deve servir, no mínimo, para realçar a sua importância no crescimento saudável dos seus filhos, pela prestação dos cuidados primários, pelos valores universais ensinados e pelo amor incondicional devotado, não esquecendo a homenagem devida aos pais que já partiram, tornando este dia assaz especial, de proximidade, cumplicidade, construindo boas memórias.
No entanto, este dia deve ser lembrado todos os dias e com igual intensidade, capaz de alavancar os benefícios de uma relação facilitadora de um melhor futuro para os petizes.
E estes são tocados pela presença dos seus progenitores, ou dos pais de coração (os que os criam e amam) no seu dia a dia, seja quando os levam e vão buscar à escola, acompanham com regularidade as suas aprendizagens ou participam em iniciativas e eventos escolares, selando, assim, um compromisso inabalável com a entidade que lhes merece confiança e respeito: a escola. Cientes de que urge fazer o melhor pelos filhos, mantêm-se ativos e informados em fóruns participados pelos mais jovens, educando-os para as atratividades e para as adversidades da vida. Estes são os “pais bons”, os que se tornarão seus heróis!
Em sentido contrário, alguns são a súmula dos péssimos exemplos, envergonhando os filhos com comportamentos explosivos, mormente na escola, difamando e assumindo condutas criminosas, merecedoras da mais veemente reprovação, exigindo atuação rápida e assertiva das autoridades.
Atos de alguns encarregados de educação que infelizmente são disseminados em momentos de recriação, entre eles as provas desportivas, onde não raro testemunhamos ofensas verbais e físicas dirigidas a treinadores e dirigentes dos clubes, que enaltecem a prática com dedicação às crianças e jovens, mas são “presenteados” com o indesejável. Estes são os “maus pais”!
Todavia, desejo enaltecer um Pai, no caso, perdoem-me, o meu, que já não está entre nós.
Figura próxima dos filhos, concedeu-nos a autonomia de acordo com a confiança conquistada. Valorizava a escola, os professores e os funcionários, referindo que a educação seria das melhores heranças que nos deixaria. E tinha toda a razão!
Recordo com profunda saudade as lições de vida que me concedeu (ademais, foi o meu professor de condução automóvel) e, aos fins de semana, quando me levava a vê-lo “apitar” jogos de futebol, constatando tristemente as atitudes inqualificáveis de adeptos, sentia um orgulho superior pelo melhor pai do Mundo.
Hoje, e todos os dias, celebremos os nossos queridos pais.