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Foi com total foco nas ideias e propostas apresentadas que Pedro Proença caminhou para uma esmagadora vitória nas eleições para a Federação Portuguesa de Futebol, preparando-se para se tornar, a partir de segunda-feira, no mais ilustre inquilino da Cidade do Futebol.
Aqui chegados, é tempo de olhar para o momento da Liga Portugal, que tendo trilhado na última década o caminho da recuperação, consolidação e afirmação, beneficia agora dos princípios e métodos de trabalho implementados ao longo desse período, o que permite olhar com toda a tranquilidade para uma transição pensada e articulada ao pormenor, até às próximas eleições.
A CEO da Liga Portugal, Helena Pires, conhecedora por excelência de todos os dossiês e dinâmicas, irá assumir a presidência interina, numa decisão validada pelos clubes que compõem a Direção da Liga Portugal, e que também indicaram o nome de Pedro Proença para Associado Honorário, proposta aprovada por aclamação na assembleia geral de sexta-feira. Um simbólico e merecido gesto de reconhecimento por uma Presidência marcante e uma folha de serviços ímpar.
Manter a excelência operacional é, desde logo, uma questão de respeito pelas competições, pelos clubes, pelos adeptos e pelos parceiros institucionais da Liga Portugal. Respeito pelos superiores interesses do futebol profissional. Respeito pelo legado de Pedro Proença.
A estabilidade, a todos os níveis, está assegurada e é inegociável. A começar pelas contas, cujo balanço do primeiro semestre desta época, relativo ao universo empresarial da Liga Portugal, confirma a saúde e solidez financeiras, com um resultado positivo de 580 mil euros, dois por cento acima do valor previsto e, recorde-se, com previsão de 1,13 milhões de euros para o final da época, com rendimentos históricos acima dos 30 milhões de euros.
A Liga Portugal estará à altura da responsabilidade e das exigências e sabe que conta agora com Pedro Proença como importante aliado para os grandes desafios que se avizinham.