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O Porto tem problemas em aberto, para a próxima Câmara, difíceis de resolver mas que devem ser discutidos com seriedade e com propostas de solução sérias e não demagógicas.
A VCI, Cintura Interna e a Circunvalação, o trânsito no seu território e a falta de habitação, ou seja, um novo modelo de segurança urbana.
Já há candidaturas anunciadas, as legislativas adiaram o processo mas, nas autárquicas, terão de ser discutidas e apresentadas soluções sérias para estes temas. Que exige propostas técnicas fundamentadas, aquilo que os partidos hoje parecem ignorar, tipo de parcerias a comprometer e calendários de execução. As autarquias têm sido o “bode expiatório” de políticas governamentais mal pensadas e descarregadas para a periferia de qualquer maneira, mas “as parcerias descentralizadas” exigem corresponsabilização séria e o compromisso e empenho dos autarcas, essencial para que os programas se cumpram.
Ora os casos referidos exigem isso, envolvem o Grande Porto e a região e não se resolvem com “conversa fiada de promessas em cima do joelho”, pois é a previsão de décadas que está em causa.
Trânsito e mobilidade são fundamentais para o Porto e economia regional, onde se produz a grande riqueza do país, e a “habitação pública” é essencial ao fortalecimento do “tecido social” da cidade, que não pode ser só de turistas sem residentes. Coloco estas questões porque são problemas reais e espero que surjam soluções credíveis e viáveis.