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A loucura pelo futebol confunde-me. Aliás, loucuras exacerbadas sobre qualquer tema perturbam-me. Por que raio alguém passa horas ao sol pela oportunidade de ter um rabisco de Ronaldo num papel ou uma selfie com um qualquer atleta de sorriso forçado. O que se ganha? Na quinta-feira, voltamos a assistir a uma cena deste estilo, com bombos, música, gritos, uma sapatada na cara do adepto do lado na tentativa de chegar ao ídolo… o normal. Mas o mais surreal, durante a partida do autocarro da seleção nacional em direção ao aeroporto e da tradicional imagem do rabo do avião a levantar voo, é que a mascote da seleção nacional estava a distribuir autógrafos aos fãs. Já que CR7, Pepe ou Bernardo Silva já tinham entrado no veículo, lá está um Quim Zé qualquer mascarado a assinar uns papéis. Mas agora que penso… o valor é o mesmo: nenhum.