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Em frente à Basílica de São Pedro, ouvi um jornalista britânico afirmar, em tom de piada, que era preciso recordar que as pessoas com quem falavam eram crentes, não eram fãs. “É funeral do Papa, não é Glastonbury”, dizia a sorrir. Seria mais fácil concordar e dizer que, por estes dias em Roma, tudo se parece com um grande evento de entretenimento, casas de banho portáteis incluídas, mas a calma e recato com que grande parte dos fiéis está neste espaço surpreendeu-me, talvez por Francisco ter sido diferente também de outros que o antecederam e ter uma real ligação ao povo. Pena é que muito daquilo de bom que recordam sobre o sacerdote que hoje será sepultado, principalmente o “todos todos todos”, não seja praticado no dia a dia, depois deste momento marcante passar.