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Quem circula hoje pelas ruas do Porto verifica com facilidade que o uso de sinais para mudar de direção é pouco usual. Penso que as culpas não são das escolas de condução que instruem os candidatos nem dos examinadores que os avaliam para conceder o documento certificado chamado “carta de condução”.
Ainda por cima, quando as obras e os entupimentos são grandes e a via ocupada por diversos tipos de utentes, sobretudo motas de entregas e similares. É perigoso e os acidentes não ocorrem, muitas vezes, por precaução dos mais atentos ou da “velha guarda” habituada. Parece questão sem importância e, por vezes, veículos da própria polícia o fazem, quando deveriam dar atenção ao facto, pois é importante para boa ordenação do trânsito.
Outra questão similar são as interrupções para obras, na cidade espalham-se por “todos os cantos” e, nas particulares, nem sempre com cuidada precaução, mas quando têm policiamento de apoio, devem assinalar início e fim das mesmas e não concentrar meios só de um dos lados. São “pequenos detalhes” de circulação que envolvem veículos e peões, sobretudo estes para quem as “passadeiras” já não têm a segurança para que foram criadas e, por vezes, nem a sinalética em bom funcionamento.
Uma cidade faz-se para os cidadãos utentes, também para os turistas e o Porto hoje está povoado deles, daí estes compromissos de funcionalidade serem importantes, pois fazem também a imagem que se vende para o exterior.