Todos os envolvidos dizem ser meramente opinativas, mas revelam um sentido de opinião que, normalmente, não anda longe da realidade.
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As últimas, sobre a situação da classe política, merece ser levada a sério pois o País não está tão distante das conclusões. A coligação de Governo aguenta-se e melhora, o PS recua e, sobretudo a sua liderança e a extrema-direita acompanham este recuo, sinal que o “centro político” está na cabeça e vontade dos portugueses.
Vejamos, o PS mais “esquerdelho” não vai lá por este caminho e a sua liderança precisa de olhar para trás, lembrar Soares e Zenha, Guterres e Sampaio e perceber que o partido é socialista democrático, nada tem a ver com parceiros pouco convictos no caminho europeu e nos seus objectivos de liderança. Depois há propostas como fez Ferro Rodrigues e Santos Silva acompanhou, sobre primárias presidenciais que “não lembra ao diabo” e mostra ignorância democrática. Misturado um calendário eleitoral antes de tempo que só contribui para “baralhar” o que precisa ser feito, preparar o país para autárquicas importantes, o PS tem de ter juízo e o líder mostrar que desempenha o lugar com firmeza e não abrir os ouvidos a disparates.
Estabilidade e bom senso não são fáceis no futuro que aí vem, mas firmeza e convicção de liderança é o que se pede a todos, que os portugueses desejam e os políticos têm o dever de lhes corresponder. Em “mar encapelado” se veem os bons marinheiros, aquilo que historicamente sempre tivemos e com os mares próximos e distantes como se avizinham vai ser preciso.