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Sem diplomacia e sem ciência não teria sido possível a construção do mundo civilizado.
São duas das mais extraordinárias qualidades humanas, a capacidade de negociar e a capacidade de organizar e desenvolver o conhecimento. Foram responsáveis pelo aumento do bem-estar e do desenvolvimento social, pelo primado da lei e progresso das artes, da medicina e da tecnologia, pelas trocas comerciais e partilha do saber, pela aproximação dos povos e das culturas. E depois de 1945, apesar das muitas dificuldades, foram também decisivas na manutenção da paz.
A América - a grande América - é o melhor do progresso e do compromisso internacional. Esta América - a de Trump - vende 110 mil milhões de dólares em armas no Médio Oriente e acredita que as alterações climáticas são uma ficção. Ao retirar os EUA do Acordo de Paris, Donald Trump desprezou a diplomacia e ignorou a ciência. Pôs os outros países de lado e o seu atrás das costas. Esqueceu os netos e preferiu os amigos.
Lamento, América, já não és a luz do Mundo. A chama extinguiu-se nas mãos desse presidente. Daqui, agora, apenas se vê o fumo com que Trump está a intoxicar o Planeta.
* JORNALISTA