Talento: a marca que faz a diferença
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É consensual a ideia de que Portugal tem no futebol uma das suas mais prestigiadas marcas de sucesso à escala global, cabendo à Federação Portuguesa de Futebol a responsabilidade de agregar todos os agentes desportivos no reforço dessa fonte de talento. É também à luz desse desafio que sai reforçado o significado da recente inclusão da árbitra internacional Filipa Prata no lote restrito nomeado pela FIFA para a primeira edição do Campeonato do Mundo de Futsal Feminino, que terá lugar nas Filipinas, de 21 de novembro a 7 de dezembro.
A Seleção Nacional já marcara presença nesta fase final que assinala uma nova era no crescimento da modalidade. Com a nomeação da árbitra da Associação de Futebol de Coimbra, a representação portuguesa ganha um reforço num setor que tem vindo a merecer, reiteradamente, a confiança das instâncias internacionais. É disso exemplo a recente escolha de uma equipa de arbitragem liderada por João Pinheiro para dirigir a Supertaça Europeia, conquistada pelo Paris Saint-Germain. O troféu teve a marca do talento português de Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos, quarteto que, nos últimos meses, venceu o campeonato francês, a Liga dos Campeões e a Supertaça Europeia, além de ter participado na conquista da Liga das Nações, com a camisola da Seleção Nacional. É ainda possível (e desejável) que a consagração do talento luso do Paris Saint-Germain seja reforçada, em breve, na capital francesa, desta vez na entrega do troféu Ballon d"Or, que tem Nuno Mendes, Vitinha e João Neves entre os nomeados.
Proteger o talento que distingue os agentes desportivos é o desígnio da Federação Portuguesa de Futebol nesta nova era de governação inclusiva, em que todos os sócios têm voz na renovação do sucesso que inspira sucessivas gerações de jogadores, treinadores, árbitros e dirigentes. É o desafio que nos une numa lógica de superação, por estes dias interpretada também por SL Benfica, SC Braga e Santa Clara, a quem desejamos sucesso na etapa que resta dos play-off da Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência, respetivamente. Em todos os campos, Portugal marca a diferença pelo talento.