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Não um, nem dois, nem três, nem quatro. São já cinco os benfiquistas que anunciaram ser candidatos à presidência do clube nas eleições de outubro. Rui Costa, o atual líder, foi o último a entrar numa corrida à qual já tinham aderido João Diogo Manteigas, Noronha Lopes, Cristóvão Carvalho e Martim Mayer. E há um sexto (Luís Filipe Vieira) a ponderar se tenta recuperar o cargo que ocupou entre 2003 e 2021, até à renúncia após ser detido e constituído arguido na Operação Cartão Vermelho, suspeito de alegados crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação e branqueamento de capitais.
Uma Supertaça e uma Taça da Liga nas últimas duas épocas com Rui Costa ao leme não é nada para aqueles que dizem fazer parte do maior clube de Portugal e de um dos maiores do Mundo. Mas é só esta escassez de troféus que está na origem deste “enxame” de candidatos? Penso que não. Todos dizem avançar por genuíno amor ao clube – eu só incluo Rui Costa e Noronha Lopes, que em 2020 teve a coragem, tal como Rui Gomes da Silva, de desafiar o Vieirismo –, mas sabemos que alguns dos que se agora postulam é apenas para beneficiar da notoriedade, e do tempo de antena, que dá ser candidato ao Benfica. Provavelmente assistiremos à fusão de candidaturas até às eleições, mas, para já, acho estranho que exista tanta gente na corrida ao poder no Benfica. A não ser que digam já que vão fazer como André Villas-Boas no F. C. Porto, talvez certa mudança nos Estatutos explique alguma coisa...
*Editor-adjunto