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Amanhã é dia do Portugal-Eslovénia, relativo aos oitavos de final do Europeu de Futebol. Uma fase resumida à importância do jogo que se segue, sempre de olhos postos na final, onde Portugal estaria pela terceira vez, na decisão de um título conquistado em 2016, provavelmente o momento maior da modalidade para o nosso país.
Não entrando em discussões ou análises desportivas, técnicas e táticas, prefiro debruçar-me sobre o impacto social da competição, pelo entusiasmo que se vive dentro de portas, eventualmente contagiado pela celebração vivida na Alemanha, acima de tudo pelos emigrantes. Numa das inúmeras reportagens feitas, recordo uma portuguesa a viver na Alemanha, à porta do hotel da seleção nacional, em Marienfeld, dizendo que todos os anos, no verão, vem a Portugal de férias, mas este ano foi Portugal que foi ter com ela à Alemanha.
As seleções nacionais são, incontornavelmente, elementos agregadores, de verdadeira união entre todos os cidadãos, gritando pelo nome do país, apoiando os melhores intérpretes de cada modalidade. O futebol, pela sua dimensão mediática ímpar, arrasta multidões, muitas vezes não necessariamente apenas de Portugal. O nosso capitão de equipa tem demonstrado que o talento é reconhecido universalmente, arrastando consigo até adeptos de outros países e seleções presentes no Europeu!
O sonho de um novo título europeu mantém-se bem vivo e se por algum momento a equipa tiver alguma dúvida, basta sentir o apoio das bancadas, exponenciado por todos aqueles que ficaram em Portugal. Todos caminham juntos até Berlim.