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A Liga Portugal vai eleger um novo presidente a 11 de abril, que irá completar o mandato (2023/2027) que Pedro Proença abandonou para dar o salto para a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). As candidaturas têm de ser formalizadas até 4 de abril, sendo que, para já, só Reinaldo Teixeira, que lidera a Associação de Futebol do Algarve, anunciou que irá concorrer ao cargo. Júlio Mendes, ex-presidente do Vitória de Guimarães, João Fonseca, especialista em direitos televisivos ligado à FIFA, e Alexandrina Cruz, que preside ao Rio Ave, são outros nomes vindos à baila.
E se os clubes profissionais em Portugal seguissem o exemplo da principal liga do Mundo, a inglesa, e desafiassem uma mulher a concorrer à presidência! Quem poderia ser a nossa Alison Brittain, a “chair” da Premier League desde 2023? Além de Alexandrina Cruz, que fez história a 1 de julho de 2023 ao tornar-se na primeira mulher a presidir a um clube de futebol das ligas profissionais, acho que há outro nome que devia ser ponderado: o de Helena Pires, a atual presidente interina da Liga Portugal.
É sabido que a dirigente comprometeu-se, tal como os outros elementos da Comissão Executiva, a acompanhar Pedro Proença para a FPF, onde a aguarda o cargo de secretária-geral. Mas acho que os clubes deveriam, no mínimo, desafiarem-na publicamente a entrar na corrida à sucessão ao antigo árbitro. Helena Pires pode dizer não, obrigado, que não muda a palavra dada a Proença, mas seria uma estupidez não tentar aproveitar os 25 anos de ligação à Liga Portugal (entrou a 2 de agosto de 2000) e que lhe dão um capital de experiência e de conhecimento dos dossiês que poucos têm. Começou como assessora do presidente, esteve no Departamento de Marketing, foi Diretora Administrativa, Diretora de Competições, Diretora Executiva Coordenadora e, agora, é presidente interina. Um currículo que fala por si. Aqui fica a minha humilde sugestão.
*Editor-adjunto