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Há cerca de um ano, enquanto jornalista do JN, vivia um dos piores momentos da minha vida profissional. Pendia sobre a cabeça um despedimento coletivo, havia uma administração em confronto aberto com os profissionais da casa, salários em atraso e a possibilidade bem real de fecharmos portas. Foram semanas terríveis, mas também bonitas, pela união na redação, na classe profissional e até pelo apoio de muitos leitores que sempre acreditaram no jornal que sempre leram. Um ano volvido e há sensação de déjà vu. Desta vez, é a Visão, a Caras e o Jornal de Letras, entre outros meios, quem sofre. Mais vidas em suspenso, que sentem neste momento que nós sentimos aqui. E, se nada for feito, mais jornais e revistas acabarão por fechar ou ver as redações esvaziadas. Da minha parte, só posso mostrar solidariedade. De quem pode tomar decisões, exijo ação.