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Grande vitória e grande exibição de Portugal. Foi um jogo à medida daquilo que sempre esperei da seleção nacional face à quantidade de talento: pressionante, sem medo, rápida na circulação da bola e com mentalidade de assumir o jogo e ir para o ataque. Bernardo Silva foi um tratado, correu, pressionou e foi o cérebro da equipa, num onze que tinha Vitinha no meio-campo... mas não se pode destacar jogadores sem falar de Pepe, motivo de muitos cânticos no estádio. Imperial, um senhor na defesa, que soube dar as rédeas a Rúben Dias e utilizar a experiência e a muita qualidade que tem apenas quando necessário. É uma vitória que moraliza Portugal, mas é importante não esquecer as dificuldades passadas contra a Chéquia para continuar a evoluir. Mas agora sim, somos candidatos. Temos talento, confiança e um plantel que parece mais querer ajudar a equipa (CR7 é um bom exemplo) do que olhar para o individual.
Ontem foi também dia de São João, este ano passado de forma bem diferente, longe da família, mas com algumas semelhanças. Os jornalistas reuniram-se na Associação Portuguesa de Gutersloh e o cheiro no ar foi da típica sardinha e de frango assado. Foi o dia em que estive mais próximo de Portugal, mesmo sem o estar, naquele típico convívio português, com a música pimba de fundo. Impressionante como conseguimos aproveitar as nossas tradições, mesmo estando a milhares de quilómetros de casa.