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Está escolhido o novo Presidente da Federação Portuguesa de Futebol: Pedro Proença foi ontem eleito e sucede a Fernando Gomes na Cidade do Futebol, depois de uma vitória por goleada nas urnas, frente a Nuno Lobo.
Para quem se apresentou nesta corrida eleitoral com o objetivo de “Unir o Futebol”, este resultado acarreta uma enorme responsabilidade, mas também representa uma primeira pedra de excelência na proposta de reconstrução da pirâmide do Futebol Português.
Conheço bem Pedro Proença há vários anos, sendo por isso testemunha da sua capacidade de trabalho e de liderança, as quais me permitem dizer, sem reservas, que é o homem certo, no lugar certo, e no momento certo, perante a dimensão dos desafios nacionais e internacionais que o horizonte reserva.
Esta constatação ficou bem patente, aliás, na forma como conduziu a sua campanha e apresentou o seu programa e as suas ideias ao universo eleitoral, com sentido de Estado e resistindo sempre à tentação do conflito fácil e ao risco da turbulência desnecessária.
Gestor por formação, árbitro por vocação e dirigente por missão, Pedro Proença chega à presidência da Federação Portuguesa de Futebol com todas as condições para conseguir ser marcante, fruto das suas capacidades inatas, das competências adquiridas e, sobretudo, do seu sólido percurso no mundo do Futebol.
O seu perfil garante, por um lado, um sentimento de segurança em relação à preservação e consolidação do que tem sido bem feito no Futebol Português e, por outro, permite reforçar os vasos comunicantes entre a base e o topo. Com a visão e ambição plasmadas em mais de 400 propostas, urge atacar o que está por fazer e encontrar a fórmula certa para Portugal exponenciar o seu enorme e inesgotável Talento na arte de (bem) tratar a bola.
Pedro Proença não foi apenas mais um árbitro, foi o melhor. Não foi apenas mais um Presidente da Liga, foi o melhor. Arrisco, por isso e sem reservas, afirmar que não será apenas mais um Presidente da Federação Portuguesa de Futebol: será o melhor!