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O Futebol acusa um despertar, sobretudo nestes dias do Euro 2024, que já acusa saudade feita de paixões pela presença de quem o respira dentro dos estádios, ou se curva perante as belas imagens que nos são transmitidas, juntando cor e ecos de solidariedade.
Qualquer jogo de uma seleção assume-se como um fenómeno de cumplicidade, alicerçando de forma abrangente toda uma sociedade sem limites de tempo e vontades, envolvendo-se por uma labareda de emoções contagiantes.
Alternâncias de atitude, mudanças de comportamento numa permanente luta pela confrontação, com a dinâmica que cada jogo impõe e que se conjuga com a indeterminação, relação de forças, cooperação e oposição constantes, fazendo de cada momento uma oportunidade de exaltação.
A capacidade humana para superar adversidades é fenomenal. Temos vindo a verificar nesta fase que há seleções e jogadores que após alguns fatores adversos renovam um estímulo avassalador na reconquista do tempo perdido, em que o seu estado de alma se pode envolver numa consciência explorada por sinais, ora de festa, ora de tragédia, mas também de razão. Mas o que mais me comove é verificar que no dia em que joga a nossa Seleção há um acordar movido por um sentimento coletivo de cooperação e festa, agigantando-se a vontade de nos voltarmo-nos a encontrar, envoltos na mesma bandeira como Nobre Povo, Valente e Imortal.
E é neste despertar para a vida que ouso apelar para a exaltação do futuro, sem que ninguém nos possa roubar a esperança, porque: a vontade de vencer nasce em todos nós, a forma de vencer é uma questão de treino, a estratégia de vencer é uma questão de dedicação, disciplina, coragem, dignidade e honra! Eu acredito...
VIVA PORTUGAL!