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"Hordas de zombies". Com fome, claro está, de mãos erguidas. A caminhar apertados, entre silvos e ais. O repasto está ali, nas mãos de outros, sentindo-se perigosamente ameaçados. Armados, prontos a defender-se."Se te sentires ameaçado, atira – atira a matar. E depois fazes perguntas". É a ordem não escrita. Não há nenhuma. Se a ameaça é um zombie demasiado lento a ir-se depois de saciar a inanição, quiçá A congeminar um plano de ataque, atira-se. Atira-se a matar. E, se um cai, diz-se: ei, apanhaste um! E solta-se uma gargalhada. Pode parecer um velho videoclipe de Michael Jackson ou uma cena de um filme de terror de série B. Mas é só Gaza e a "ajuda" dada por essa entidade montada por Trump e Netanyahu. A Gaza Humanitarian Foundation. Contada por quem não conseguiu continuar a trabalhar nela.