A notícia, de tão inesperada, caiu com o estrondo de um floco de neve: o Governo não cativou o Natal!
Por isso, há polvo, filhoses, nozes, passas, batatas com bacalhau, rabanadas, presentes, laçarotes e até camisolas parolas de pura lã virgem, agora imortalizadas na selfie da praxe. Também podem contar com "Música no coração", "Sozinho em casa", "Assalto ao arranha-céus" e "O amor acontece", se ainda tiverem paciência para ver televisão. Os ouvidos de quem gosta de rádio vão cruzar-se, de certeza, nos próximos dias, com músicas como "Last Christmas", "All I want for Christmas is you", ou "Fairytale of New York". E até o Menino Jesus continuará nas palhinhas deitado. Por estas linhas se vê que o Natal não mudou muito desde o tempo em que a Coca-Cola inventou o velhinho das barbas. Se assim é, por que razão estamos ansiosos pela chegada de mais um 24 de dezembro? Provavelmente, porque é Natal, e só haverá outro em 2019. Já com este Governo, levamos todos os dias.
Jornalista
