A fuga de amoníaco ocorrida, esta sexta-feira, numa fábrica na Marinha das Ondas, Figueira da Foz, e que provocou pelo menos 30 feridos, teve origem numa válvula do tanque onde aquele químico está armazenado.
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De acordo com o segundo comandante operacional distrital de Coimbra, Paulo Rilha, a fuga teve origem numa válvula do tanque de amoníaco, situado no exterior da fábrica, que rebentou, fazendo com que o químico se espalhasse.
O incidente levou a que 29 pessoas, todas consideradas feridos ligeiros, fossem transportadas para o Hospital da Figueira da Foz.
De acordo com o chefe de equipa do Serviço de Urgências daquele hospital, José Couceiro, trata-se de pacientes "clinicamente estáveis, com alguma dificuldade respiratória". Tratam-se de "situações aparentemente controladas e leves", mas "os doentes ficarão em observação algumas horas".
O segundo comandante operacional distrital de Coimbra, adiantou que uma outra vítima, com queimaduras num braço, foi levada para o Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra, adiantou a mesma fonte.
Ao todo, referiu ainda Paulo Rilha, foram retiradas da fábrica 287 pessoas, sendo que o número total de funcionários ronda os 400.
A fuga de amoníaco ocorreu hoje na fábrica da Lusiaves, um centro de abate de frangos, situado na localidade da Marinha das Ondas. O alerta foi dado pelas 14:55.
No terreno está uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que tem feito a triagem das vítimas.
Além do posto, o INEM tem também no local uma viatura de intervenção em catástrofe e quatro viaturas médicas, duas de Coimbra, uma da Figueira da Foz e outra de Leiria.
Na zona estão também ambulâncias dos bombeiros voluntários e municipais, da Figueira da Foz e de Pombal, e elementos e meios da GNR e da Cruz Vermelha.