Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, assinou esta quarta-feira contratos com as câmaras municipais de Vila Real, Chaves e Melgaço.
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A requalificação e modernização de três áreas empresariais dos concelhos de Vila Real, Chaves e Melgaço vai custar 32 milhões de euros, financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR). Os contratos para a execução dos trabalhos foram assinados ontem, na cidade vila-realense, pela ministra da Coesão Territorial e pelos três autarcas.
A ministra, Ana Abrunhosa, destacou que é "investimento público para benefício das empresas que já estão instaladas". Vão ser melhoradas as condições com a instalação de "ilhas de energia que permitem produzi-la e armazená-la", o que admite ser "muito importante" na hora de "diminuir os custos de produção".
O investimento nas áreas empresariais prevê, também, a criação de postos de carregamento de veículos elétricos ou de hidrogénio, a instalação de rede de Internet 5G e a melhoria das condições para o combate a incêndios.
Ana Abrunhosa sublinhou que o investimento de 32 milhões de euros destina-se a tornar os concelhos beneficiados "mais atrativos para novas empresas". No entanto, poderão ser aproveitados fundos dos quadros comunitários normais para outros projetos complementares. "Temos cada vez mais empresas a pedir esse tipo de infraestruturas para se instalarem em territórios do Interior do país", realçou a ministra.
Dois terços no Interior
Ora, seguindo o critério pré-definido da "coesão territorial", é para o Interior que são destinados dois terços dos 110 milhões de financiamento aprovados para 10 áreas empresariais, vulgo zonas industriais. Para além das três do Norte, cujos contratos foram assinados ontem, há mais três no Centro, duas no Alentejo, uma no Algarve e outra em Lisboa e Vale do Tejo. "Se não tivermos zonas industriais modernas, adaptadas aos dias de hoje, as empresas não querem vir", vincou a ministra.
Ana Abrunhosa avisou ainda que a parte da contratualização é "a mais fácil", pelo que "a mais complexa vem a seguir" e "exige que o Governo e quem tenha a responsabilidade pelo PRR ande no terreno a acompanhar as comissões de coordenação, comunidades intermunicipais, municípios e empresas".