O paquete Funchal ficou retido 26 horas ao largo de Portimão, por não haver no Algarve um rebocador que o levasse até ao porto. Os cerca de 400 passageiros, que só puderam desembarcar ao início da noite de domingo, não pouparam críticas à gestão portuária.
Corpo do artigo
"É inaceitável que uma região, que depende do turismo, não tenha as condições necessárias para que um navio consiga atracar. É uma imagem muito negativa", lamentou Maria Augusta Carvalho, natural de Caíde de Rei, Lousada.
O navio cruzeiro navegava desde dia 29. Fez escala na Madeira para o fogo de artifício do final de ano e em Marrocos. Ia atracar ontem em Lisboa, mas, devido à forte ondulação, o comandante deu a viagem por terminada em Portimão, às 18 horas de sábado. Começavam as dores de cabeça. Navios com as dimensões do Funchal só podem entrar no porto com o auxílio de um rebocador, que teve de ser pedido a uma empresa de Setúbal. As vagas de sete metros de altura frustraram a primeira tentativa de reboque.
Leia mais na edição e-paper ou na edição impressa