"A polícia não me disse que o meu filho tinha morrido", conta pai de um "graffiter"
Três dias depois de ter sabido que o filho mais novo tinha morrido num acidente com um comboio na Maia, Francisco Perez Martin, 55 anos, de Madrid, não consegue esquecer o momento em que, ao telefone com Fernando, um dos jovens que escapou, o ouviu dizer: "Já sabes o que se passou? O Quique [alcunha do filho Enrique] está morto".
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"O meu mundo desabou completamente ali", confessou, ao JN, emocionado, enquanto esperava pelas diligências para levar o corpo do filho, de avião, para Madrid.
Francisco contou que só soube do sucedido "na manhã de terça-feira passada", quando a Polícia espanhola lhe bateu à porta a perguntar se sabia que o seu filho "tinha ido para o Porto". "Respondi-lhe que sim, que havia dado autorização para ele ir festejar os seus 18 anos ao Porto e que sabia que tinha ido no carro de um familiar de Jaime, com ele, com Fernando e com outro amigo". Segundo o pai de Enrique, a Polícia "limitou-se a identificar-me sem me dizer que o meu filho tinha morrido".
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