Piorou o violento incêndio que, ao início da tarde, deflagrou na freguesia de Arcos, em Vila do Conde. Neste momento, há chamas ativas em várias frentes e os meios já foram obrigados a retirar da Cividade e Bagunte.
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"Foram retirados todos os meios do monte da Cividade. O fogo rodeou o monte”, explicou, ao JN, o presidente da Câmara, Vítor Costa, que, já ao início da noite, voltou para o local para dar apoio aos bombeiros e coordenar as operações da Proteção Civil.
Com as chamas a avançarem rapidamente em todas as frentes, a prioridade era proteger as habitações que estivessem no caminho do fogo, sobretudo na freguesia de Arcos.
No local, foram já reforçados os meios com “todo o contingente possível”. Às 23 horas estavam já no terreno 116 bombeiros e 38 viaturas das corporações de Vila do Conde, Póvoa, Famalicenses, Riba de Ave e Sapadores do Porto.
Num balanço feito à mesma hora, fonte do Comando Sub-regional da Área Metropolitana do Porto referiu à Lusa que o incêndio continuava com três frentes ativas. Devido ao fogo e por precaução, a Autoestrada 7 (A7) entre Vila do Conde e Famalicão está cortada nos dois sentidos.
Ao final da tarde, durante o combate às chamas, quatro bombeiros foram transportados ao hospital, três por inalação de fumos e um por exaustão.
O alerta foi dado às 12.24 horas. Durante a tarde, andou no local um meio aéreo, que permitiu controlar uma das frentes de fogo, mas, ao início da noite, a situação voltou a piorar e tudo indica que será uma noite de muito trabalho para os bombeiros. Por agora, está a arder apenas mato e ainda não foi necessário retirar ninguém de casa, mas a hipótese não está, para já, descartada, já que a frente de fogo que está a avançar do lado de Arcos está a preocupar.