<p>O primeiro Festival Internacional de Aeromodelismo da Maia atraiu muitas dezenas de pessoas ao aeródromo de Vilar de Luz mas a tarde acabou mal. Um dos aviões caiu junto da estrada, explodiu e provocou um incêndio que teve de ser apagado pelos participantes com baldes de água.</p>
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Tudo aconteceu pouco depois da 18 horas quando um avião a jacto acrobático caiu a pique após uma falha na turbina. O incêndio deflagrou de imediato no mato que separa a estrada do aeródromo e começou a propagar-se devido ao vento forte. Os bombeiros foram chamados ao local mas 30 minutos depois ainda não haviam chegado. Os pilotos da equipa a que pertencia o avião solicitaram baldes para transportar água do chafariz e apenas assim foi apagado o incêndio, uma vez que o extintor não surtia qualquer efeito. No aeródromo, não estavam bombeiros de prevenção para o festival. Fonte da organização justificou o facto explicando que, dado o tamanho reduzido dos aviões, ficou sob alerta o quartel de Moreira para se deslocar ao local no caso de acidente. Certo é que as labaredas e o fumo chamavam a atenção de quem passava na estrada com automobilistas a parar para ver o que tinha acontecido.
Miguel Silva trazia consigo os baldes vazios após ter combatido o fogo. O avião que caiu era da sua equipa mas era pilotado por outro colega da Aero Car Control. Poucos minutos antes do acidente, estava bem disposto, perante a vasta assistência que aplaudiu as exibições. Miguel, de Famalicão, e Sérgio Resende, de Oliveira de Azeméis, estavam numa equipa de cinco. O avião maior, de 2,70 metros, era o mais parecido com os da Red Bull Air Race. Um helicóptero acrobático estava, entretanto, a ser pilotado por Sérgio Cruz, campeão nacional. Com movimentos em todos os ângulos e um voo frenético e complicado, fazia as delícias do público.
Entre os 27 pilotos, estavam três espanhóis. Júlio Santasmarinas chegara de Vigo com amigos e família, mais três planadores, apenas um com motor. No ar estiveram 40 aparelhos.