As histórias das vidas que um grupo de polícias e seguranças privados têm ajudado desde 2014 foram reunidas no livro “Um chuto solidário”, de Bruno Brini, cujo lançamento acontece neste sábado, em Vila do Conde. As receitas das vendas vão reverter para novas ações de solidariedade.
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São 20 capítulos em que o fundador do grupo, que começou por ser uma equipa de futsal - a Forças Segurança Unidas (FSU) - e deu origem, em 2018, à Associação Desportiva de Árvore Forças Segurança Unidas (ADAFSU), narra cada uma das histórias das primeiras ações de solidariedade levadas a cabo por polícias e seguranças, aos quais se têm associado também bombeiros e outros elementos da comunidade.
Entre os casos retratados estão alguns dos que foram sendo noticiados e acompanhados pelo JN, como o de Pipinho, um jovem de Gaia que nasceu com uma síndrome rara e não vê, anda ou fala, de Alex, um rapaz da Maia que sofre de atrofia muscular espinal (AME) ou de Rodrigo Martins, que tem hipotonia. Entre outros.
O livro foi escrito em coautoria com Joana Nova e tem a chancela da editora Vision Libraries. Vai ser apresentado, às 16.30 horas de sábado, no Centro de Memória de Vila do Conde, onde poderão ser adquiridos exemplares. De resto, as vendas também podem ser feitas através da editora ou da ADAFSU, contactando, através das redes sociais, a associação sedeada em Árvore, Vila do Conde.
As receitas das vendas dos exemplares de “Um chuto solidário” vão “reverter para as causas que a associação apoia”, adianta ao JN Bruno Brini, um profissional da segurança privada que em 2007 criou a equipa FSU com dois amigos que, então, prestavam serviço no Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santo Tirso. Juntaram-se depois elementos da PSP, e a equipa, que se formou para jogar futsal, acabaria por lançar o primeiro torneio solidário em março de 2014, para ajudar uma família carenciada de Matosinhos. Em apenas dois anos, organizaram 13 eventos solidários, somando hoje perto de meia centena.