Parece estar sem fim à vista a indecisão quanto ao serviço de metrobus no Porto. O Município não concorda com o "teor" do memorando para gerir o canal e remeteu a sua posição à tutela. A STCP diz não conseguir testar o canal sem as infraestruturas técnicas que faltam e os portuenses continuam sem o serviço.
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A Câmara do Porto discorda do "teor" do memorando de entendimento para a gestão do canal de metrobus da cidade, entre a Casa da Música e a Praça do Império, e remeteu a sua posição ao Ministério das Infraestruturas e Habitação. O documento enviado pela Metro do Porto aponta a assinatura do contrato de serviço público "até à data da primeira receção provisória da empreitada (...) de maneira a que o sistema possa entrar, de imediato, em exploração pela STCP, com os meios disponíveis até à data". Só que, para a autarquia, a cedência dos direitos de utilização da infraestrutura e dos veículos necessários à circulação "só poderá ser concretizada após a disponibilização completa" das infraestruturas técnicas, de comunicação e informação ao público, que continuam a faltar. Por isso, o memorando "não merece" ser aprovado.
O JN questionou o Ministério das Infraestruturas e Habitação sobre o assunto, estando a aguardar uma resposta.