O presidente da AEP e da Exponor, Luís Miguel Ribeiro, diz que "a AEP não desistiu da aquisição da Exponor", em Matosinhos. Isto numa altura em que a autarquia matosinhosense aprovou o "master plan" de urbanização do local, que tem prevista uma área de exposições e serviços com cerca de 40 mil m2, comércio e hotel.
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A reforçar a afirmação de que a AEP, Associação Empresarial de Portugal, não desistiu de adquirir a Exponor, o seu presidente acrescenta que, “através dos seus Órgãos Sociais, [a AEP] continua a acompanhar a evolução deste dossier, que, de resto, está a seguir os trâmites normais".
Na segunda-feira, na sua edição eletrónica, o semanário "Expresso" noticiou que a AEP havia desistido de comprar a Exponor, em Leça da Palmeira, Matosinhos, sobre a qual tinha direito de preferência e pela qual oferecera 26 milhões de euros.
"Como refere o Relatório e Contas do 1º semestre da Fundbox foi celebrado um contrato de promessa compra e venda entre o Fundo e a AEP, que acabou por não se consumar por não se terem verificado algumas das cláusulas precedentes aí previstas", adianta, ao JN, Luís Miguel Ribeiro.
"Independentemente desse facto, face à importância da Exponor quer para a história da associação, quer para os empresários portugueses, a AEP, apesar de até agora não ter sido ainda alcançado um modelo para o futuro do parque de feiras, está totalmente empenhada para encontrar uma solução, que terá o seu desenvolvimento logo que o quadro definido pelo fundo para a alienação deste seu ativo esteja totalmente clarificado", refere.
A AEP garante que "as empresas e o país continuarão a dispor de uma infraestrutura incontornável para a promoção da valorização da oferta e das empresas nacionais, e o reforço da internacionalização da economia portuguesa".
Para a área ocupada pelo parque de exposições há muito tempo que está previsto um projeto de renovação e modernização. Para os terrenos anexos, no setor imobiliário, será possível desenvolver projetos para hotel, comércio e serviços.