A PSP foi chamada ao quartel dos bombeiros do Montijo depois de, na segunda-feira, elementos da direção e bombeiros se terem envolvido em agressões.
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Dois bombeiros e outros tantos elementos da Direção, que convocaram a assembleia com a intenção de se demitirem, acabaram por trocar insultos, que rapidamente passaram para agressões mútuas. A PSP identificou os intervenientes.
Na terça-feira, a Polícia voltou a ser chamada ao quartel, por um dos bombeiros envolvidos nas agressões, que foi impedido de entrar ao serviço pela Direção. Já o outro elemento do corpo ativo continuou a trabalhar, adiantou ao JN o comandante da corporação montijense, Pedro Ferreira.
O comandante não estava presente na reunião na altura das agressões, mas foi chamado perante a presença da PSP. Pedro Ferreira anunciou que vai abrir um inquérito disciplinar aos bombeiros envolvidos nas agressões e diz que "não faz sentido" um deles poder trabalhar e o outro não, "quando os dois estiveram na mesma situação".
Quórum na direção
O comandante refere que a Direção dos bombeiros já não reúne quórum suficiente para continuar em exercício depois desta demissão. O JN tentou contactar a Direção, mas até ao fecho desta edição não obteve resposta. Pedro Ferreira foi demitido em maio por, alegadamente, "promover situações de conflitualidade" com a Direção, acusação que refuta. Diz que "a direção nunca quis reunir-se, mas apenas ver-se livre de tudo o que tem que ver com a anterior".